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terça-feira, 12 de junho de 2012
Abrir mão
Tão difícil entender e aprender algumas coisas em minha vida, mesmo sendo uma mulher forte, mesmo assumindo responsabilidades tão cedo. Ainda às vezes me sinto como uma garota inconseqüente.
Eu segurei as rédeas da minha vida muito jovem e sempre assumi as conseqüências dos meus erros, talvez seja por isso que aprendi a controlar tudo a minha volta.
Só que a vida é dona dela mesma, o destino é dono dele mesmo, o tempo também é seu próprio dono e eu não sou dona de mim.
Por esse motivo quanto mais quero controlar meu destino, mais me descontrolo.
Tantas coisas que pensei nunca fazer e fiz, tantas palavras que jurei nunca dizer e disse e quando achei que estava indo por um caminho a vida virou do avesso e percebi que não estava indo a lugar nenhum.
Agora preciso tirar uma lição de todos os meus atos e de todos os meus pensamentos, preciso tentar saber que mesmo mudando continuo a mesma e preciso entender que nem tudo tem que ser entendível.
Qual o tamanho da minha responsabilidade nos meus problemas? E até quando meus problemas serão problemas para mim?
São essas as perguntas que me faço hoje, até que ponto devo sofrer e até que ponto devo aprender, até que ponto venho gastando minha energia no lugar certo, e se vale a pena tudo que desprendo em pró de alguma coisa.
Cada escolha é uma renuncia e cada passo que damos ao futuro deixamos um pedacinho de nós no passado, o difícil nisso tudo é sempre nos perdoar, mas nossa vivencia nesse mundo é uma grande lição.
O que eu tenho certeza que nunca muda em mim é o amor que sinto nas pessoas e na vida...
O resto não me incomoda mudar,não me incomoda abrir mão. Pois sempre soube que abrir mão é um ato de amor.
Abrir mão de coisas, de pessoas e de sentimentos.
Porque se estamos vivos ainda a tempo de corrigir, de mudar, de acertar e de seguir em frente.
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