eu

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terça-feira, 27 de março de 2012

Eu quero ser util, sempre util!!

Acho que é deprimente quando a gente perde a utilidade nessa vida. Eu quero ser útil como amiga, aquela que meus amigos podem ter a certeza que sempre estará pronta para ouvir e ajudar. Eu quero ser útil como mãe, educando e dando amor sempre. Quero ser útil como filha, como esposa, como profissional . Preciso ter a certeza que contribuo nesse mundo de alguma forma, que vou deixar uma marquinha mesmo que pequena. Quero ser aquela que apazigua a briga, que apaga o fogo, que pondera quando todo mundo grita. Ser também aquela que leva um sorriso ou uma palavra amiga onde não se tem mais esperança. Preciso ser aquela que faz com que os outros se sintam amados, queridos e que ouçam elogios onde só há criticas. Quero ter a utilidade de provar que podemos ser felizes, se percebemos que a felicidade esta nas coisas simples da vida e que o simples acontece gratuitamente todos os dias. Ser aquela que faz as pessoas saberem que elas são as responsáveis pelo seus problemas, e que não poderia ser diferente porque uma vida sem problemas é uma vida sem evolução. Aquela que afirma que o mundo e a vida responde a nossos atos a altura e que a conta é cara. Quero ter a utilidade de mostrar a todos que tudo sempre tem dois lados, as vezes até quatro ou cinco lados e que todos eles podem estar certos ou errados dependendo do ponto de vista. E ser realmente útil para quem esta a minha volta, para quem convive comigo, deixando minha eterna alegria de viver…

quarta-feira, 21 de março de 2012

Escolher

Uma grande amiga por me conhecer tão bem me indicou o filme A Dona da Historia, um filme que fala sobre escolhas.
Escolha é a palavra mais importante de nossas vidas acredito, o que me fez chegar até onde estou foram minhas escolhas, escolhas essas que faço todos os dias, da hora que acordo a hora que vou dormir.
Escolho a roupa que vou colocar, escolho para quem vou telefonar, escolho se vou levar meus filhos a escola ou então escolho como quero passar o meu dia, de bom ou de mal humor.
Já ouvi muita gente falar que não se arrepende de nada que fez ou simplesmente escolheu nessa vida, mas eu admito corajosamente que já me arrependi muito e ainda me arrependo.
Me arrependo de ter ofendido algumas pessoas em momentos que eu deveria me calar, e de ter elogiado algumas que não mereciam.
Me arrependo de não dar mais atenção aos meus filhos e ainda sim achar que ser mãe me faz ter tempo de menos para mim.
Me arrependo de não ter feito depilação quando sento a minha calça sobe e vejo minha perna peluda.
Me arrependo de falar e falar de mais e quase não saber ouvir.
Me arrependo até de ser eu mesma algumas vezes.
Mas em relação a minha historia acho que eu faria tudo exatamente como fiz, mesmo sendo mãe tão cedo, mesmo não vivendo mais relacionamentos amorosos como eu gostaria, mesmo não tendo estudado o quanto eu queria e nem viajado de mochila o quanto eu queria.
Eu usei meu livre arbítrio impulsivamente e cheguei até essa pessoa que aqui esta, uma jovem mulher de 30 anos cheia de responsabilidades e anseios que não sabe o que quer da vida, mas que mesmo assim consegue ama-la intensamente.
Por esse motivo me identifiquei tanto com esse filme, por mostrar que estamos onde deveríamos estar, que escolhendo o que escolhemos somos o que queremos e deveríamos ser.
Como aquela frase do Pequeno Príncipe, “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.
Assim é nossa vida, escolhas atrás de escolhas.
Algumas escolhas mudam eternamente nossos passos, outras nos travam nos estagnam e a gente nunca sabe a escolha certa a fazer.
De tantas e tantas fases de minha vida acho que estou na pior, no momento divisor de águas, naquele momento de fazer uma escolha, a deixar a vida assim como esta, ou mudar o mundo a minha volta começando por mim.
Crescer não é questão de escolha é inerente ao ser humano e isso é uma coisa que eu não queria ter que escolher, porque se dependesse de mim eu estaria ali na minha infância só escolhendo com qual boneca iria brincar…

sexta-feira, 2 de março de 2012

Eu parei de sonhar…

Não tenho mais expectativas e nem vontades, parei em um ponto da minha vida e não sei mais para onde vou.
Me encontro em ser mãe esposa e funcionaria do meu pai e daqui vejo o mundo lá fora, cheio de realizações que não cabem para mim
Já sonhei em ser escritora, em viajar o mundo de mochila e em ser uma mulher importante.
E hoje só sou a mulher mais importante para meus filhos, que daqui a pouco vão encontrar o caminho deles e seguir em frente.
Quantas e quantas mulheres se vêem assim como eu, perdidas… Sem mais vontades e realizações.
Claro que sei que ainda sou muito nova para desistir, mas não sinto mais forças para continuar…
Não falo da vida, pois ela eu amo de verdade, amo minha personalidade, amo minha família, amo ser quem eu sou e amo até onde estou.
Mas não tenho mais forças para continuar a sonhar, a querer e a desejar..
Me perdi em meio a mil frustrações, mil coisas inacabadas, mil sonhos interrompidos.
E não culpo ninguém alem de mim.
Pessoa que não conclui nada que começa, pessoa que se apaixona e desapaixona pelas coisas em um toque de mágica.
Sinto algumas pequenas vontades que já cheguei a citar, mas são coisas banais como viagens e lugares, mas aqueles sonhos de realização pessoal esses sim se perderam em meio a minha historia.
Não quero desanimar ninguém, eu continuo sendo aquela pessoa que sorri 24horas mesmo com o coração apertado.
Eu continuo querendo viver uma vida em um segundo, e continuo a dançar em qualquer lugar.
Eu só simplesmente e definitivamente parei de sonhar…